Internet das Coisas, para os íntimos conhecido como IoT, trata-se de uma tecnologia muito utilizada dentro das empresas, indústrias e até mesmo em nosso âmbito pessoal. Para quem não conhece, esse é um recurso que trabalha com a conectividade de aparelhos eletrônicos, sendo esses dispositivos online e até mesmo hardwares offlines.
Com o desenvolvimento cada vez mais constante da tecnologia em nossa rotina, é natural que tenhamos mais e mais aparelhos eletrônicos executando diferentes tarefas, e esse “boom” de dispositivos foi o que trouxe a IoT para o seu auge.
Esse é um recurso que consiste na conexão entre aparelhos que trocam informações, coletam dados, são manuseados sob um único comando e até mesmo operam de forma singular.
Atualmente, é natural que ao operar um oxigênio medicinal em um consultório odontológico, também sejam utilizadas outras tecnologias que ajudem nesse desenvolvimento para facilitar a execução de tarefas e até mesmo a tomada de decisão mais estratégica através da coleta de dados dos próprios dispositivos.
O problema é que por mais imprescindível que essa tecnologia seja na atualidade, ela também apresenta riscos e implicações principalmente na parte de segurança.
Como garantir que dados não sejam roubados desses dispositivos ou que os aparelhos não sejam hackeados? Pode parecer uma missão quase impossível e os prejuízos podem ser graves para qualquer negócio.
No texto de hoje, iremos abordar justamente as implicações de segurança da Internet das Coisas para as empresas e os riscos que essa tecnologia primordial pode apresentar se for executada de maneira precipitada, bora conferir? Então vamos lá!
No final das contas, o que é a IoT?
Internet das Coisas, ou IoT, é uma tecnologia que consiste na conexão de diferentes dispositivos eletrônicos, sejam eles hardwares mais antigos que nunca tiveram uma conexão até mesmo aparelhos relativamente novos. Tudo operando em um só local de forma unificada, conversando entre si e trazendo a funcionalidade de maneira eficiente.
Em suma, podemos resumir a IoT como uma tecnologia de conectividade e interatividade, que auxilia na conexão dos mais diferentes equipamentos tecnológicos, desde uma geladeira até mesmo um painel de led para posto de gasolina.
Sendo um dispositivo eletrônico é possível apostar na sua conectividade e interatividade, fazendo com que todos estejam conectados à internet e respondam os comandos de forma unificada e otimizada.
De maneira geral, essa tecnologia agrega um valor enorme, tanto para o surgimento e desenvolvimento das chamadas “smart homes” quanto em outros aspectos na parte profissional.
Indústrias podem ter todo o seu processo operativo guiado pela IoT, assim como as empresas que podem coletar dados e entender melhor sobre seus processos, otimizando equipamentos e automatizando tarefas. Mas, ao mesmo tempo em que esse é um recurso fundamental, o IoT também apresenta alguns riscos que é preciso ficar de olho.
Quais seus principais riscos?
Por mais benéfica que seja a conexão da IoT, essa rede acaba sofrendo com muitos riscos durante a sua operação, o primeiro deles é a sua alta vulnerabilidade, essa tecnologia não costuma ter capacidade computacional para a segurança integrada, o que acaba deixando a invasão de hackers como uma tarefa até que simples dentro desses dispositivos.
Outro risco é vinculado aos malwares, por mais que muitos dispositivos tenham sua computação limitada, ainda podem ser infectados e acabar sofrendo com prejuízos. Ataques cibernéticos também têm se tornado comuns nos últimos anos, devido à facilidade na invasão, dispositivos com a IoT têm sido alvos fáceis em operações hackers.
Por fim, o risco pode vir até mesmo da própria divulgação equivocada de informações. Assim como qualquer coisa conectada à internet, a IoT acaba sofrendo o risco de passar por uma exposição online e, até mesmo, acabar tendo problemas com a má gestão das informações, da coleta de dados, da conectividade e dos próprios aparelhos.
Por que a IoT é tão atrativa para hackers?
Com a transformação digital e as empresas migrando cada vez mais para o virtual, é natural que os cibercrimes aumentem exponencialmente com o passar do tempo e se tornem cada vez mais constantes dentro da rotina das grandes empresas, principalmente quando falamos de coleta de dados.
Muitos hackers almejam e focam a suas ações no roubo de dados e informações virtuais e é justamente isso que faz com que a IoT seja tão atrativa, independente do seu uso, complexidade ou grau, os aparelhos que usufruem desta tecnologia são atrativos justamente por fornecerem informações e dados de consumidores e de um negócio de maneira geral.
Por se tratar de uma tecnologia que opera em diversos aparelhos diferentes desde uma impressora térmica não fiscal até carros inteligentes, a troca e o acervo de dados coletados é imenso vinculado ao comportamento e até dados sensíveis na parte financeira ou da saúde, além disso, a sua baixa segurança faz com que tudo isso seja ainda mais atrativo para hackers.
Quais são os desafios encontrados pelas empresas?
O principal desafio encontrado pelas empresas é justamente a dificuldade devido ao uso de aparelhos mais antigos e dispositivos com recursos mais limitados, isso faz com que a garantia de proteção desses seja extremamente limitada.
Ou seja, a segurança destes dispositivos é extremamente baixa ou até mesmo nula, o que acaba sendo um prato cheio para hackers e qualquer cibercrime que possa ser cometido. Outro problema comum é a falta do entendimento completo vinculado ao IoT.
Ainda não é possível ter em mente quais são todos os seus “pontos cegos”. Será que essa é uma tecnologia que acaba esbarrando nas limitações citadas acima ou existe algo a mais?
Quer um exemplo? Bom se sua geladeira inteligente conseguir encomendar mantimentos de um supermercado local, seus dados ficam vulneráveis e podem ser facilmente acessados, podendo ocasionar o furto da sua conta bancária.
A troca de informações também é um empecilho já que tanto os dados em nuvem quanto os armazenados em servidores físicos também podem ser comprometidos. De forma geral, a IoT apresenta falhas devido à sua fraqueza e ausência de complexidade.
Como fazer para garantir uma segurança no uso da IoT?
A principal forma de tentar evitar tudo isso é justamente fazendo com que o equipamento de dispositivos inteligentes consiga impedir o hackeamento e o desenvolvimento dessas tecnologias negativas. Os gateways conectados à IoT também precisam ser protegidos.
Por mais que seja impossível evoluir uma tecnologia limitada é sempre importante manusear equipamentos novos para realizar esse tipo de contenção. É impossível evoluir o seu espremedor de suco industrial, mas é muito possível desenvolver artifícios que garantam sua proteção e façam com que esse seja protegido durante sua ação.
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Esse artigo foi escrito por Iago Lourenço, criador de conteúdo do Soluções Industriais.